Publicado por: Tutora Ana Paula | 31/07/2013

Ensino Superior

Falsa facilidade faz aluno deixar curso virtual
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:41 hs.

(29/07/2013)

Imagem

 
 

No Brasil, um em cada cinco alunos que se matriculam em cursos a distância não chega ao fim do programa.

Segundo o censo 2012 da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), os programas autorizados pelo MEC tem evasão média de 20,5% e os livres de 23,6%. O Ministério da Educação não mede a evasão nos cursos superiores presenciais, mas a USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, tem uma evasão média de 20%.

Apesar de oferecer benefícios como estudar em casa, a um ritmo próprio, a educação a distância (EAD) tem uma evasão similar ou maior do que a do ensino presencial.

Isso acontece porque essa modalidade de estudo exige muita dedicação -a aparência de facilidade é falsa, já que o aluno tem que aprender por conta própria.

O estudante precisa ter disciplina diária se quiser concluir o curso e as escolas devem ter uma estrutura de tutores para ajudá-lo.

A produtora de eventos Aline Queiroz Souza Farinelli, 36, desistiu ano passado de um curso de graduação de marketing após cursar apenas um bimestre. Ela tem dois filhos e sofreu para conciliar o trabalho doméstico com os estudos.

“É complicado organizar tudo em casa para ter um tempo só para estudar. É preciso deixar tudo certo para não haver imprevistos na agenda”, conta. “No meu caso, a própria escola atrapalhava. Era uma turma com mais de 400 pessoas, então tínhamos pouco suporte dos professores.”

Ela voltou ao mesmo curso a distância neste ano, mas em outra instituição. Diz ter encontrado uma turma menor e mais facilidade para conversar com os docentes.

A questão da organização também passou por ajustes. Ela costuma chegar em casa por volta das 20h, cuida das tarefas domésticas e começa a estudar às 22h -só para depois de três horas de leitura.

Essa é a rotina nos dias úteis. Aos sábados e domingos, a dedicação ao aprendizado varia e Farinelli se dedica mais a assistir a vídeos e fazer exercícios.

O diretor da Abed, Carlos Longo, considera que essa modalidade de ensino só é flexível em duas características: o tempo (a pessoa pode estudar menos ou mais horas em cada dia) e o local (a tecnologia permite estudar em casa, no trabalho ou mesmo no trânsito).

“No resto, não há concessões: o aluno de educação a distância tem que estudar mais, pois não tem professores e colegas à disposição para trocar ideias. Isso só pode ser feito por e-mail ou fóruns, nem sempre com resposta automática”, diz Longo.

Zilma Carvalho, coordenadora do Senac, afirma que o aluno precisa ter características como autodisciplina, proatividade para ler e pesquisar sozinho e ter um objetivo claro, como um novo emprego ou uma promoção.

“Quem estudar só uma vez por semana fracassará. Cerca de duas horas por dia é o necessário para acompanhar as leituras e fazer os exercícios no prazo”, orienta.

“O aluno precisa fazer uma agenda dos seus compromissos pessoais, de trabalho e de estudo, para ter prioridades.”

SEM BANHO
Para Daniel Landi, 29, gerente administrativo de uma rede de concessionárias, o ensino on-line se encaixou bem ao seu estilo de vida. Ele foi piloto da Stock Car e cursava uma graduação presencial de administração. Por causa dos treinos, acabou sendo reprovado por faltas.

Já fora das pistas e em sua nova carreira, ele continuou sem uma agenda adequada para frequentar uma faculdade convencional. Optou por um curso a distância de gestão financeira, em que resta estudar só quatro disciplinas para encerrar a graduação.

Para se adaptar ao modelo, Landi busca ambientes silenciosos e isolados e criou um compromisso consigo mesmo.

“Não dá para chegar em casa, tomar um banho, descansar e só depois estudar. Para mim, só funciona se eu agir como se estivesse em uma escola física, sem dispersões”, afirma.

De acordo com especialistas, é importante que o aspirante a esse tipo de curso verifique se a instituição de ensino oferece o serviço de tutores, que verificam o desenvolvimento do aluno.

“Nós temos uma marcação muito cerrada do estudante. Se ele deixa de realizar as atividades por mais de uma semana, o tutor da turma entra em contato por telefone para entender o porquê”, conta o diretor da FGV Online, Stavros Xanthopoylos.

Também é importante verificar se o aluno se encaixa na metodologia da escola virtual: os cursos costumam incluir, por exemplo, apostilas virtuais e aulas por vídeo.

David Forli Inocente, coordenador de desenvolvimento do programa MBA Gestão Estratégica da USP, realizado a distancia, diz que, ao selecionar os candidatos, a instituição verifica se eles têm perfil para estudarem sozinhos.

“No processo seletivo, que tem quatro fases e dura quase dois meses, temos prova de lógica e interpretação de texto, estudo de caso, entrevista e análise de currículo”, conta Inocente.

“Tudo isso é feito porque temos muita atenção em perceber o compromisso do candidato com sua carreira e quanto ele compreendeu da metodologia.

“Fonte: Folha.com – São Paulo/SP.

 
 
 
 
 
 
 
 

A cada dia novas ferramentas tecnológicas são criadas para benefício da sociedade. Na educação ela ganha força na intenção de facilitar o processo de ensino e aprendizagem, mas também pode tornar-se um vilão entre os docentes, quando não estimulados a conhecerem, entenderem e usufruírem dos seus benefícios. Professores dalicenciatura são os principais alvos do uso dessas novas ferramentas. Contudo, quantos deles as conhecem? A instituição de ensino dispõe desses recursos? Incentiva seu uso? A pesquisa de campo aplicada para este artigo responde estas e outras questões que envolvem o uso das novas tecnologias para a formação de professores na licenciatura.

Por: Leudemila Parcianello e Paulo Cezar Konzen

Acesse o artigo completo em:

http://www.arcos.org.br/artigos/docencia-no-ensino-superior-o-uso-das-novas-tecnologias-na-formacao-de-professores-na-licenciatura/

 

Publicado por: Tutora Ana Paula | 30/01/2013

Lembrete:

Nosso próximo chat será realizado na Quarta-feira (06/02/13 às 16 horas).

Nosso tema selecionado para discussão: “Formação do Professor de Ensino Superior”. Vamos conversar sobre as competências necessárias, os desafios encontrados e o perfil de educador necessário na atualidade.

Contamos com a sua participação.

Publicado por: Tutora Ana Paula | 09/01/2013

Educação a Distância e a Concorrência Desleal no Mercado

ImagemEm nosso próximo Chat, conversaremos sobre o crescimento da Educação a Distância e a qualidade do ensino oferecido nesta modalidade. Discutiremos sobre a necessidade de analisar os cursos disponíveis no mercado e como selecioná-los diante de uma visão mercadológica crescente em que a educação comprometida  e responsável pode não estar em primeiro plano na atualidade.

Para aquecer nosso debate, acesse os seguintes links e enriqueça suas leituras em prol de uma discussão saudável e promissora!

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2008/12/01/420913/mec-comea-punir-cursos-ead-com-baixa-qualidade.html

http://www.moodlelivre.com.br/categoria/34-noticias/1182-o-mec-nao-sabe-o-que-e-ead.html

http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/14.pdf

Atenção: Nosso próximo chat está agendado para: 23/01/13 às 16 horas. Contamos com a sua participação! Até lá!

Publicado por: Tutora Ana Paula | 14/12/2012

Desejamos um Feliz Natal e um 2013 repleto de alegrias!

Conforme informado em nosso site, entraremos em recesso a partir do dia 18/12 e retornaremos às atividades no dia 03/01/13.

Imagem

 Atenciosamente,

Vilson Sérgio e Ana Paula Oliveira – Docência do Ensino Superior

 

 

 

Publicado por: Tutora Ana Paula | 19/10/2012

Falando em Ensino Superior…Notícias!

Ministro da Educação
Brasil avança pouco entre gerações no ensino superior
Notícia   disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br   às 09:43 hs.
11/09/2012 – RIO – Mesmo tendo aumentado o gasto com Educação,   o Brasil ainda não conseguiu fazer com que muitos jovens cheguem às   universidades e concluam o ensino superior. Relatório da Organização para a   Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com dados de 2010, aponta que,   no país, 9% das pessoas entre 55 e 64 anos concluíram essa etapa. Na faixa   etária dos 25 aos 34 anos, o percentual não passa dos 12%. Um avanço, segundo   especialistas, pequeno entre uma geração e outra.A Coreia do Sul, por   exemplo, que tinha 13% da população entre 55 e 64 anos com ensino superior,   deu um salto: 65% entre 24 e 35 anos concluíram um curso universitário. No   estudo, a organização reuniu dados dos países desenvolvidos e ainda de alguns   que fazem parte do G20, caso do Brasil. Ao todo, foram 42.

— O número mostra o fracasso do ensino superior do país. Por aqui, ir para a   universidade é parte do posicionamento para melhorar a carreira. Com o Enem e   com as cotas, nós vamos aumentar o número de pessoas que conclui essa etapa.   A expansão da rede federal e do Prouni também vai contribuir — diz Daniel   Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação,   lembrando que é preciso que haja Educação de qualidade: — Não é só aumentar a   oferta de vagas. O desafio é criar políticas para que quem ingresse possa   concluir o curso.

Ministro da Educação, Aloizio Mercadante diz que o relatório da OCDE ainda   não reflete as mudanças pelas quais o país vem passando. Segundo ele, na   faixa dos 18 aos 24 anos, 17% estão nas universidades ou já concluíram os   cursos. Além disso, em uma década, entre 2000 e 2010, o número de matrículas   cresceu: foram de 2,7 milhões para 6,4 milhões.

— Tivemos duas décadas de estagnação econômica, quando não houve expansão da   rede. Agora, o número cresce porque tivemos três programas para expandir o   ensino superior: o Prouni, o Fies e o Reuni. Estamos revertendo esse quadro   histórico e a nova geração está tendo mais oportunidades — diz Mercadante.

Segundo o relatório, entre os 42 países, o Brasil ocupa a segunda posição   quando o assunto é o aumento do percentual do PIB gasto com Educação: saltou   de 3,5 % para 5,5%, entre 2000 e 2009. No entanto, ainda está longe da   Islândia, que aplica 8,1%, e da média da OCDE, 6,2%.

— Cálculos já mostraram a necessidade de 10% do PIB. Países que tinham uma   dívida histórica com a Educação, assim como nós, conseguiram avançar   aplicando 10% ou mais. A Coreia chegou a 12%, o Japão numa época gastou 60%   do Orçamento em Educação — diz Daniel Cara.

Diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz alerta que só mais   dinheiro não fará a mudança necessária:

— Não adianta colocar 12% ou até 15% do PIB se não houver uma reforma   estrutural, se a formação de professores não for voltada para a prática em   sala de aula, se o país não tiver um currículo mínimo. Só dinheiro não   resolve.

Ainda que o Brasil tenha avançado, o gasto anual por aluno está aquém da   média da OCDE. Na educação infantil, em 2009, eram investidos em média US$   1.696, o menor valor entre as nações (a OCDE registra US$ 6.426). A média não   foi alcançada também nos ensinos fundamental e médio.

— O Brasil fez um esforço aumentando o percentual do PIB na Educação. Mas   ainda é chocante que o país gaste quatro vezes menos que a média da OCDE com   o aluno matriculado na educação infantil — diz Paula Louzano, da Faculdade de   Educação da USP.

De acordo com Mercadante, na educação infantil, já houve um aumento no   investimento por aluno. Em 2002, eram R$ 1.491. Oito anos depois, R$ 2.942.

— Ainda estamos aquém do que é preciso fazer. A diferença também ainda é   significativa na educação básica. Para competirmos com os países mais ricos,   temos que continuar crescendo economicamente e investindo em Educação — diz   Mercadante, lembrando que o Congresso precisa definir de onde virá o recurso   para que o Brasil aplique 10% do PIB na Educação. — O governo queria 8% e   estaria no patamar da Islândia.

Fonte: O Globo on line
Publicado por: Tutora Ana Paula | 10/08/2012

Universidades federais devem continuar em greve

Sindicato Nacional dos Docentes das instituições de Ensino Superior (Andes-SN) divulgou comunicado nesta quinta-feira (09) informando que a greve dos professores das universidades federais está mantida na maioria das instituições. De acordo com o comando de greve, até ontem, docentes de 57 universidades haviam decidido em assembléai pela continuidade da greve, que já dura quase três meses, rejeitando a proposta do governo.

A proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento prevê reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes, aplicados de forma parcelada até 2015. De acordo com o sindicato, que representa a maior parte da categoria, o impasse nas negociações com o governo não foi superado e os reajustes atingem a categoria de forma desigual, “prejudicando os docentes e aprofundando as distorções”.

Até o momento, apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), uma das entidades que representam os docentes das universidades federais, aceitou o acordo com o governo . Duas instituições filiadas ao Proifes já aprovaram o fim da greve, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR).

Retirado de:

http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/622096/?noticia=UNIVERSIDADES+FEDERAIS+DEVEM+CONTINUAR+EM+GREVE

Dê sua opinião na enquete sobre o tema!

Publicado por: Tutora Ana Paula | 01/06/2012

Aconteceu no 10º Fórum da Pearson…

No dia 31/05  aconteceu o 10º Forum Universitário Pearson no RJ.

Neste evento foi possível discutir a relevância da formação continuadda de professores como também o olhar mais atento para o uso das tecnologias na educação. Será que os professores estão capacitados para lidar com as novas tecnologias?

O encontro também provocou um chamado ao trabalho integrado entre as universidades públicas e particulares no sentido de incentivar novas pesquisas e intercâmbios com outros países. Uma sugestão para uma formação mais qualificada.

Outra discussão posta foi a necessidade de uma reformulação no sistema de ensino, de maneira que professores possam também se tornar pesquisadores. A realidade da instituição pública demanda soluções emergentes no que concerne a falta de pesquisa e produção científica dos professores devido sua carga horária excessiva de trabalho, o que inviabiliza o incentivo à existência de novos educadores pesquisadores.

A Educação a Distância torna-se uma grande aliada no sentido de minimizar alguns problemas, como o tempo para aprender. O que possibilita uma flexibilidade e nova forma de organização para os estudos e formação continuada de professores.

Estas foram algumas das discussões realizadas no 10º  Fórum da Pearson, culminando em uma grande reflexão sobre a importância da formação continuada e da existência de incentivos e ações governamentais que viabilizem o estímulo às competências para um mundo que vive em constante evolução e transformação.

Ana Paula Oliveira – Tutora do Curso de Docência do Ensino Superior

Publicado por: Tutora Ana Paula | 18/05/2012

E-books disponíveis para download…

Editora Unesp lançou mais e-books gratuitos Os títulos estão disponíveis para download. Ensino de ciências e matemática VI: ensino de química, Educação contemporânea: caminhos, obstáculos e travessias, Apagando o quadro-negro: literatura e ensino e Ensino de ciências e matemática V: história e filosofia da ciência. Estes quatro títulos acadêmicos na área de Educação são somente três dos 44 livros inéditos da Editora Unesp que foram colocados à disposição para download gratuito no site culturaacademica.com.br .

Informação disponível  em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/noticias/editora-unesp-lanca-mais-e-books-gratuitos-257991-1.asp

 

Publicado por: Tutora Ana Paula | 11/04/2012

Ensino Superior

A chave da expansão
Especialistas e gestores não têm dúvidas: o financiamento estudantil tem papel fundamental para aumentar o número de universitários no país. Mas como tornar o maior programa de crédito educacional do governo uma solução para o acesso ao ensino superior no Brasil?

Priscilla Leite

Leia na íntegra em: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12891

Older Posts »

Categorias